Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Fui chamado de cordeiro, mas não sou cordeiro não.
Preferi ficar calado que falar e levar não.
O meu silêncio é uma singela oração.
Minha santa, de fé.
Meu cantar.
Meu cantar
Vibram as forças que sustenta o meu viver.
Meu viver
Meu cantar.
Meu cantar
É um apelo que eu faço a Nãnaê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.
O que peço no momento é silêncio e atenção.
Quero contar o sofrimento que eu passei sem razão.
O meu lamento se criou na escravidão…
Que forçado passei.
Eu chorei.
Eu chorei
Sofri as duras dores da humilhação.
Humilhação
Mas ganhei, pois eu trazia Nãnaê no coração.
Sou de Nanã, euá, euá, euá, ê.