“E, no início houve Cachoeira. Em Cachoeira fomos germinados na brisa quente úmida do vale do Paraguaçu. Em nossa forma de Girino/Homem – como todo Ser – germinado no vale do Paraguaçu a partir dos muitos idos anos 1532 (início da invasão colonialista portuguesa em Cachoeira a partir do Iguape) já nascido “Homem – o Animal que Fala” trazendo consigo no cromossoma memória, ou em sua memória Inter temporal, quiçá secular; o entrelaçamento das memórias: indígena, europeia, africana – fossemos descendência direta ou não de um dessas franjas étnicas continentais ancestrais, (continente europeu – continente africano – continente americano do sul brasileiro) estaríamos fadados a tríplice aliança étnica cultural.
Em nossa forma inquieta de tentar entender esta realidade que nos toma – se apossa de Nós – e, ao mesmo tempo nos foge somos sempre despertados pelo questionamento:
Quem Somos; quem Fomos; O que Seremos!
Ao tentar responder a este questionamento num horizonte temporal acontecido há cerca de 70 (setenta anos), somos levados ao tempo do Hoje, em todo o tempo que esta palavra condensa.”
— Mateus Aleluia